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Acusado de matar duas pessoas em Jaboticaba é condenado a quase 50 anos de prisão

Julgamento ocorreu ontem, 10, no foro da Comarca de Rodeio Bonito



11/11/2022 22:43 por Folha do Noroeste

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FOTO: Vinicius Chequim/Rádio Fortaleza

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Aconteceu nesta quinta-feira, 10, o júri de Marcos Moraes de Antunes, um dos acusados de matar duas pessoas em um restaurante na cidade de Jaboticaba, em 16/5/21. Na ocasião, foram vítimas de disparos de arma de fogo José Antônio Rocha Monteiro e o Comissário da Polícia Civil Fabiano Ribeiro de Menezes. Um outro réu, Rudinei Teles da Silva, responde pelo mesmo fato em outro processo está foragido.

A sessão de julgamento foi presidida pelo Juiz de Direito Edvanilson de Araújo Lima, e acontece no Foro da Comarca de Rodeio Bonito, que abrange o município onde ocorreram os crimes. Além do interrogatório do acusado são esperados os depoimentos de quatro testemunhas, duas convocadas pela acusação (Ministério Público) e duas pela defesa.

Sentença

Após julgamento realizado, a sentença de prisão que Marcos Moraes Antunes deve cumprir é de  24 anos (somando as qualificadoras) pela morte de José Antônio Rocha Monteiro e 23 anos e 4 meses (somando as qualificadoras) pela morte do Comissário de Polícia Fabiano Ribeiro de Menezes. Somando 47 anos e 4 meses de prisão, sendo decretado o cumprimento da pena, inicialmente, em regime fechado.

Caso

Conforme a denúncia do Ministério Público, os réus teriam discutido com Monteiro no restaurante, na parte da tarde. Depois de saírem do estabelecimento, a dupla retornou à noite e Antunes atirou contra a vítima. O Comissário foi alvejado na sequência, quando buscava abordar a dupla, e chegou a revidar e ferir Antunes. O agente público foi socorrido, mas morreu no hospital.

Além de vingança pela discussão no dia, o MP também aponta desavenças políticas com Monteiro decorrentes do pleito de 2020 como motivadora do crime contra ele.

Marcos de Moraes Antunes será julgado por duplo homicídio qualificado (motivo torpe, perigo comum, uma vez que havia outras pessoas no restaurante e recurso que dificultou a defesa, em relação a Monteiro; e de perigo comum, assegurar a impunidade de outro crime e contra autoridade ou agente, quanto a Menezes).

Foragido

Quanto à participação do réu Rudinei Teles da Silva, a acusação descreve que ele ajudou na execução ao arranjar a arma usada nos crimes e atrapalhar a visão do policial ao se interpor entre ele e Antunes, dando tempo de o comparsa agir. RUDINEI TELLES DA SILVA, vulgo BOCA, ainda se encontra foragido. Qualquer informação pode ser repassada a Polícia Civil, de forma anônima.


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