O Instituto-Geral de Perícias concluiu a identificação dos corpos das vítimas do incêndio do Centro de Tratamento (Cetrat) de Carazinho, em 23 de junho. Sete pessoas foram identificadas, por meio da comparação com o DNA fornecido por familiares. 

Ainda são aguardadas as amostras de material genético dos familiares de duas vítimas. Sem o material para comparação, não será possível identificar os corpos. Os familiares devem se dirigir à Delegacia de Polícia mais próxima, que encaminhará o pedido de coleta de material genético ao IGP.

Das sete amostras recebidas pela Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais, responsável pelo trabalho, quatro foram identificadas por meio da comparação com o material genético fornecido pelas irmãs, o que exigiu a análise do DNA mitocondrial - técnica usada apenas no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e pela Polícia Federal. Essa análise foi utilizada em 2003 pela primeira vez no Brasil, pelo IGP, para identificação de um pelo pubiano em uma das vítimas do serial killer Adriano da Silva.

Outras duas vítimas já haviam sido identificadas, logo após a tragédia, pelos métodos da papiloscopia e pela análise da arcada dentária.

*Com informações do IGPRS