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Leandro Boldrini é absolvido pelo Cremers e mantém o direito de exercer a medicina

Conselho, por unanimidade, decidiu que o médico não cometeu nenhuma infração ao código de ética da profissão



01/12/2023 17:35 por In Foco RS

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(Foto: TJRS/Divulgação)

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Na quarta-feira, 29 de novembro, em Porto Alegre, Leandro Boldrini, previamente condenado a 31 anos e oito meses de prisão pela morte de seu filho de 11 anos, Bernardo Uglione Boldrini, foi absolvido em um julgamento disciplinar conduzido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers).

O conselho, de forma unânime, concluiu que o cirurgião-geral não violou o código de ética profissional, assegurando que ele manterá seu registro médico (CRM) e o direito de exercer a medicina no Brasil.

A análise do Cremers em relação à morte de Bernardo envolveu a investigação de se Boldrini teria utilizado seus conhecimentos médicos na prática do crime, além de examinar as circunstâncias em que uma receita assinada por ele teria sido utilizada na aquisição do medicamento Midazolam. No entanto, essa alegação não foi comprovada, conforme afirmou o advogado de defesa de Boldrini, Ezequiel Vetoretti.

Desde 7 de novembro, Leandro Boldrini está detido no Presídio Regional de Santa Maria. Anteriormente, em julho, ele havia sido autorizado a usar uma tornozeleira eletrônica devido à falta de vagas no sistema prisional. Contudo, após a decisão da 3ª Câmara Criminal, que determinou a remoção da tornozeleira e o recolhimento do médico em regime semiaberto, ele retornou ao presídio.


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