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Secretaria de Trabalho solicita criação de comitê para auxiliar Ametista do Sul e se reúne com entidades do garimpo

O objetivo é propor medidas emergenciais para ajudar os trabalhadores afetados pela paralisação de atividades em diversos garimpos vinculados à Cooperativa de Garimpeiros do Médio Alto Uruguai (Coogamai).



31/07/2023 13:05 por Mariana Souza/Ascom STDP

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Soluções que permitam retomar o funcionamento de garimpos de Ametista são pauta de reunião

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A Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP) enviou ofício ao governador Eduardo Leite, nesta sexta-feira (28/7), solicitando a criação de comitê para auxiliar Ametista do Sul e região. 

O objetivo é propor medidas emergenciais para ajudar os trabalhadores afetados pela paralisação de atividades em diversos garimpos vinculados à Cooperativa de Garimpeiros do Médio Alto Uruguai (Coogamai). Além disso, buscar soluções que permitam retomar o funcionamento de forma legal e sustentável. 

Para o secretário Gilmar Sossella, a ação fiscalizadora é importante para o cumprimento das normas ambientais e para a proteção da população e do meio ambiente, mas o governo do Estado precisa intervir de forma eficaz para minimizar os impactos negativos desencadeados pela ação. “Nossa intenção é trabalhar em conjunto para equacionar a situação, assegurando tanto a regularização das atividades quanto a proteção dos direitos e da dignidade dos trabalhadores”, afirmou. 

O assunto também foi pauta de reunião entre a STDP, a Coogamai, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea-RS) e o Sindicato das Indústrias de Joalheria, Mineração Lapidação, Beneficiamento e Transformação de Pedras Preciosas (Sindipedras) de Lajeado, realizada no mesmo dia.  

No encontro, foi estabelecido que as adequações legais serão realizadas pelos garimpos. Ao mesmo tempo, os representantes do setor requisitaram rapidez no reconhecimento do processo de responsabilidade técnica. “É essencial devido ao impacto que se tem na região. Com os garimpos com as suas atividades paralisadas e cerca de 3.500 mil postos de trabalho diretos e indiretos estão afetados no setor”, afirmou o assessor especial da STDP, Neviton Nornberg. 


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